Save "Vaetchanan - 17/08/2024"

ה' אלהינו ה' אחד. ה' שֶׁהוּא אֱלֹהֵינוּ עַתָּה, וְלֹא אֱלֹהֵי הָאֻמּוֹת, הוּא עָתִיד לִהְיוֹת ה' אֶחָד...

Adonai Eloheinu Adonai echad. Adonai que é Eloheinu (nosso Deus) agora. E não Deus dos povos, no futuro Ele será Adonai echad...

דבר אחר ה' אלהינו עלינו ה' אחד על כל באי העולם, ה' אלהינו בעולם הזה ה' אחד לעולם הבא וכן הוא אומר (זכריה יד ט) והיה ה' למלך על כל הארץ ביום ההוא יהיה ה' אחד ושמו אחד

Outra opção: Adonai Eloheinu sobre nós Adonai echad sobre todo o mundo; Adonai Eloheinu neste mundo e Adonai echad no mundo vindouro. E assim está dito (Zechariah 14:9) "vehaia Adonai leMelech al kol haaretz baiom hahu ihie Adonai echad ushemo echad"(e Adonai será o rei de toda a Terra e neste dia Adonai será um e seu nome um)

בכל לבבך וגו': אולי אמר לבבך על הכוונה והרצון הפנימי, ונפשך על החיות, וזה כולל כוחות הגוף וכל תנועותיו וכל מעשיו, ומאדך כולל הנכסים והקנינים... ואמנם מה הוא ענין המצוה הזאת הלא היא מצות אהבת ה', הוא דבר הצריך פירוש, לא שהענין קשה או מסופק מצד עצמו, אלא מפני שמתפלספים שהכניסו דעות חכמי יון בתורת ישראל, ושנו מראיהם של עניני התורה להסכימם עם דברי הפילוסופים, והואיל ולא היה זה אפשרי, עשו מהתורה והפילוסופיאה עירוב שאינו לא תורה ולא פילוסופיאה, ונשארו קרחים מכאן ומכאן. ועכשו כבר בטלה התפלספות הקדומה ההיא, ועדיין ספרי ישראל מלאים ממנה, באופן שאין בהם קורת רוח לא לחוקרים האמתיים ולא לתורניים האמתיים. ודוגמא לדבר הם דברי המבאר על מקרא זה, וז"ל: ואהבת את ה' אלהיך, תשיש בהכרת שלימותו ואין תכלית, ותתענג באמונתו וייחודו, ולעשות דבר שייטב בעיניו, כי כן מדות האהבה. תחלת דבריו (תשיש בהכרת שלימותו וכו') הם על דעת חכמי יון, וסופם (ולעשות דבר שייטב בעיניו) הם על דעת חכמי ישראל. אבל שני הדברים האלה הם הפכיים ומתנגדים...

ואזי אתמה על המתפלספים תמהון גדול, איך לא הבינו כי המכוון בתורה איננו המכוון בפילוסופיאה, כי המכוון בפילוסופיאה הוא הידיעה והכרת האמת, והמכוון בתורה הוא עשיית הטוב והישר; ואם התורה מלמדת אותנו ייחוד האל וחדוש העולם, אין זה לעמן הקנותנו ידיעת האל והכרת שלימותו כפי מה שהיא באמרם, אך הכל לנטוע בנפשותינו אמונות מועילות להדריכנו במעגלי צדקה ומשפט. אשר על כן התורה והנביאים מקטינים תמיד ציור האל ומקרבים אותו למדרגת האדם, והם מייחסים לו הכעס והרצון, האהבה והשנאה, השמחה והעצבון, ושאר התפעליות וחסרונות, הכל כדי שיצוייר יחס וקשר ביננו ובינו; ואם בהפך נצייר בלבנו אלהיהם של פילוסופים, השלם שלימות בלי תכלית, אז לא יתכן עוד לצייר שום יחס וקשר בינו ובין בני אדם, ולא תצוייר עוד שום ריליגיאון בעולם. ומה מקום לתפלה, אם האל בלתי מתפעל? ומה מקום לתשובה, אם רצון האל בלתי משתנה? - ושמא יאמר אדם: אם כדבריך שהתורה והפילוסופיאה מתנגדות זו לזו, אם כן אחת מהן שקר, אם כן אתה בוזה חכמה, או מואס בתורה, דע כי איננו לא זה ולא זה, אבל אני רואה את האדם מורכב משני כחות הפכיים, המחשבה וההרגשה הפנימית, ולהגביר אחד מהכחות האלה ולבטל האחד אי אפשר, כי האדם בהכרח משועבד לשניהם, לפיכך התורה (האמתית) והפילוסופיאה (האמתית, אשר איננה עדיין כתובה בספר בפני עצמו, אבל היא מפוזרת בעשרת אלפים ספרים, מעורבת תמיד עם טעיות ושבושים), שתיהן דברי אלהים חיים, כי שתיהן מסכימות עם טבעו של אדם, ושתיהן אמת בבחינות מתחלפות... ואשובה לענין אהבת ה', ואומר כי מאחר שראתה התורה האלהית לדבר כלשון בני אדם, ולצייר לפנינו אלוה מתפעל ובעל כעס ורצון, אהבה ושנאה וכיוצא בזה, היה מן הראוי שיצוייר גם האדם אוהב את האל או שונא אותו; כי מי שישוה ה' לנגדו תמיד ועיקר מחשבות לבו הוא לעשות נחת רוח לפניו ולשמור חקיו ומשפטיו ומצותיו, זה יקרא אוהב את ה'; ומי שאין אלהים לנגד עיניו, ואינו נמנע מעשות מה שהוא נתעב לפני, והוא מבקש תמיד תועבות חדשות לחטוא בהנה, הוא יקרא שונא ה'. ואין אהבת ה' מצוה פרטית, אבל היא כוללת כל המצות, אבל האהבה בעצמה לא יכול עליה צווי. וכן ואהבתם את הגר, ואהבת לרעך כמוך, הכוונה בהם שנשתדל להיטיב להם, ושנחדל מכל מה שיזיקם או יכעיסם...

Com todo seu coração etc. Talvez tenha dito seu coração com a intenção de vontade interior; sua alma é a vida, e isso inclui a força do corpo e todos os movimentos e ações; sua força inclui as propriedades...

O que essa mitzváa mitzvá de amar a Deus — significa, requer explicação. Não que haja nenhuma dificuldade ou dúvida por si própria, e sim porque os "filósofos" que importaram as ideias de pensadores gregos para a Torá de Israel, e eles mudaram vários aspectos da Torá para fazê-los concordar com os filósofos. E como isso era algo impossível de fazer, eles pegaram a Torá e a filosofia e fizeram delas uma mistura que não é nem Torá nem filosofia, e acabaram perdendo em ambas as contas. E agora, esse antigo tipo de filosofia antiga não existe mais, mas os livros judaicos ainda estão cheios dela, de modo que nem os verdadeiros estudiosos nem os verdadeiros judeus da Torá encontram satisfação neles.

Como por exemplo, citarei as palavras do Mevaer (ou seja, comentarista do chumash padrão de Mendelssohn, neste caso Homberg) sobre este versículo. "Veahavta et Adonai Eloheicha é suficiente o entendimento da Sua perfeição e que não há um propósito, e se alegrar com a fé em sua unicidade e fazer o que é bom aos Seus olhos, porque esta é a qualidade do amor."

O começo de sua fala (é suficiente o entendimento da Sua perfeição) segue o caminho dos estudiosos gregos; o fim de seu comentário (faça o que é agradável aos Seus olhos) segue o caminho dos estudiosos judeus. Mas essas duas abordagens são opostas e excludentes.

Então, eu realmente estou surpreso com os filósofos [judeus]. Como eles não perceberam que o que a Torá quer não é o que a filosofia quer? A filosofia quer que saibamos e reconheçamos a verdade. A Torá quer que façamos o que é certo e o que é bom. E se a Torá nos ensina a unidade de Deus e a criação do mundo, não foi com o propósito de que então adquiriríamos o verdadeiro conhecimento de Deus e o reconhecimento de Sua perfeição, como ela coloca. Em vez disso, foi para plantar em nossas almas crenças úteis que nos levarão à justiça e à retidão. E é por isso que a Torá e os Profetas sempre fazem Deus parecer menor e mais próximo do nível dos humanos, atribuindo a Ele raiva e vontade, amor e ódio, felicidade e tristeza e várias outras ações e deficiências. Tudo isso é feito para nos ajudar na conexão entre nós e Ele. Mas se, ao contrário, imaginarmos em nossos corações o Deus dos filósofos, que é perfeito em uma forma infinita de perfeição, então é simplesmente impossível conceber qualquer relacionamento ou conexão entre Ele e os seres humanos, e não se poderia imaginar nenhuma das religiões do mundo.

Que propósito da tefilá se Deus não está sujeito a ser afetado? Que propósito há para a teshuvá se a vontade de Deus não está sujeita a mudanças?

E se você disser: “Se você está certo de que a Torá e a filosofia são mutuamente exclusivas, então isso significa que uma delas é uma mentira. Isso significa que você desdenha a sabedoria ou rejeita a Torá.” Saiba que nenhuma dessas é o caso. Eu vejo os humanos como seres compostos de duas forças opostas: razão e sentimentos internos. É impossível aumentar uma e rejeitar a outra, pois as pessoas, gostem ou não, estão sob o controle de ambas as forças. É por isso que a (verdadeira) Torá e a (verdadeira) filosofia (a filosofia que ainda não está escrita em um livro, mas é encontrada espalhada em dez mil livros, misturada com todos os tipos de erros e imprecisões) ambas são as palavras do Deus vivo. Ambas são apropriadas à natureza dos seres humanos. Ambas são verdadeiras de acordo com diferentes entendimentos da verdade…

Agora retornarei para discutir o amor de Deus. Digo que, uma vez que a divina Torá achou adequado falar em linguagem humana e descrever Deus para nós como Deus que muda e sente raiva e vontade, amor e ódio entre outras, também era necessário descrever um ser humano que ame a Deus ou O odeie, porque quem "compara" Deus consigo sempre e o centro dos pensamentos de seu coraçao está em suas leis, regras e mitzvot, isso se chama amar a Deus. E quem não tem Deus perante seus olhos, não se abstém de fazer o que é desprezível para Deus e que está constantemente buscando novas abominações para pecar, é chamado de alguém que odeia a Deus.

“Amar a Deus” então não é uma mitzvá separada, senão que inclui todas as mitzvot . Mas o amor em si não dá para ordenar. Então "Amar o estrangeiro", "amar ao próximo como a ti mesmo", a intenção delas é tentar fazer o bem para eles e devemos nos abster de ações que os machuquem ou os irritem.