A Cabala da Inveja 25 "O que se passa na barriga do outro"

“ditado em iídiche, define-se como “saber o que vai na barriga do outro”.

Excerpt From: Nilton Bonder. “A Cabala da inveja.”

Havdala

Complexidade na sociedade Israelense (minorias)

"Chega de politica" - no ato central de Yom HaZikaron para o Netanyauh

"Vocês amanha voltam a suas rotinas mas eu fico com minha dor"

A sabedoria pode estar em qualquer lugar

“O RABI MOSHE DE SASSOV declarou a seus discípulos:


“Só vim a aprender de que maneira devemos verdadeiramente amar ao próximo por meio de uma conversa que escutei entre dois camponeses.
“O primeiro perguntou: ‘Diga-me, meu amigo Ivan, você gosta de mim?’
“O segundo respondeu: ‘Gosto de você profundamente!’
“O primeiro: ‘Você sabe, meu amigo, o que me causa sofrimento?’
“O segundo: ‘Como posso, pergunto, saber o que lhe causa sofrimento?’
“O primeiro: ‘Se você não sabe o que me causa sofrimento, como pode dizer que realmente gosta de mim?’
“Compreendam então, meus filhos”, continuou o rabino de Sassov: “Amar, realmente gostar, significa conhecer aquilo que traz sofrimento e dor a seus semelhantes!”

Excerpt From: Nilton Bonder. “A Cabala da inveja.”

בֶּן זוֹמָא אוֹמֵר, אֵיזֶהוּ חָכָם, הַלּוֹמֵד מִכָּל אָדָם, שֶׁנֶּאֱמַר (תהלים קיט) מִכָּל מְלַמְּדַי הִשְׂכַּלְתִּי

Ben Zoma said:Who is wise? He who learns from every man, as it is said: “From all who taught me have I gained understanding” (Psalms 119:99).

“Amar, realmente gostar, significa conhecer aquilo que traz sofrimento e dor a seus semelhantes!” - Quando doamos - ver o armado do outro e não o nosso

קְרָאָהּ סֵירוּגִין יָצָא וְכוּ׳ לָא הֲווֹ יָדְעִי רַבָּנַן מַאי סֵירוּגִין שַׁמְעוּהָ לְאַמְּתָא דְבֵי רַבִּי דְּקָאָמְרָה לְהוּ לְרַבָּנַן דַּהֲווֹ עָיְילִי פִּסְקֵי פִּסְקֵי לְבֵי רַבִּי עַד מָתַי אַתֶּם נִכְנָסִין סֵירוּגִין סֵירוּגִין

§ The mishna continues: If one reads the Megilla at intervals [seirugin] he has fulfilled his obligation. The Gemara relates that the Sages did not know what is meant by the word seirugin. One day they heard the maidservant in Rabbi Yehuda HaNasi’s house saying to the Sages who were entering the house intermittently rather than in a single group: How long are you going to enter seirugin seirugin?....

Respeitar a humanidade do outro
רַבִּי שִׁמְעוֹן בֶּן אֶלְעָזָר אוֹמֵר, אַל תְּרַצֶּה אֶת חֲבֵרְךָ בִשְׁעַת כַּעֲסוֹ, וְאַל תְּנַחֲמֶנּוּ בְּשָׁעָה שֶׁמֵּתוֹ מֻטָּל לְפָנָיו, וְאַל תִּשְׁאַל לוֹ בִשְׁעַת נִדְרוֹ, וְאַל תִּשְׁתַּדֵּל לִרְאוֹתוֹ בִשְׁעַת קַלְקָלָתוֹ:

“Dizia o Rabi Shimon ben Eleazar, na coletânea de Ética dos ancestrais:
Não tente apaziguar teu semelhante na hora de sua raiva,
nem busques confortá-lo no momento em que seu morto jaz
[diante dele;
não o questiones no momento de sua promessa;
nem tentes vê-lo no momento de seu infortúnio.”

Excerpt From: Nilton Bonder. “A Cabala da inveja.”

O beneficio da duvida

יְהוֹשֻׁעַ בֶּן פְּרַחְיָה וְנִתַּאי הָאַרְבֵּלִי קִבְּלוּ מֵהֶם. יְהוֹשֻׁעַ בֶּן פְּרַחְיָה אוֹמֵר, עֲשֵׂה לְךָ רַב, וּקְנֵה לְךָ חָבֵר, וֶהֱוֵי דָן אֶת כָּל הָאָדָם לְכַף זְכוּת:

“Joshua ben Perahia, também numa referência à Ética dos ancestrais, alerta: “Julga a todos com a balança em seu favor.”

Excerpt From: Nilton Bonder. “A Cabala da inveja.”

“Como numa feira ou mercado, em caso de dúvida do freguês na pesagem da balança, é melhor que este leve vantagem a que tenhamos de lidar com uma situação em que nós, favorecidos pela balança, venhamos a cometer um ato de roubo. Assim é em relação a todas as rixas – devemos estar prontos para um dia descobrir que o que se passava na barriga do outro modificava por completo o quadro ou a realidade de nossas interações. Assim sendo, é preciso reconhecer o princípio de que é melhor correr o risco de ter favorecido o freguês do que “estragar nosso nome na praça”.


Quem de nós já não experimentou odiar alguém e em seguida vir a descobrir dados que modificavam por completo a perspectiva que tínhamos de uma situação? Muitas vezes estes dados não são externos, pois para entrarmos em rixa é comum que os averiguemos. São informações que dizem respeito à realidade interna do outro, ao que se passa em sua barriga.

Excerpt From: Nilton Bonder. “A Cabala da inveja.”

- Situação com aluna que perdeu seu pai

Empatia

“Não podemos avaliar o outro sem saber o que lhe causa sofrimento, o que o limita, assusta, paralisa, nem o que nele é diferente de nós e, portanto, não pode ser acessado com os parâmetros de nossa experiência.”

Excerpt From: Nilton Bonder. “A Cabala da inveja.”

Forças - Psicologia Positiva

A parábola do cientista e da criança: Como Consertar o Mundo?

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.

De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

— Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

— Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança.

Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

Então ele perguntou:

— Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

— Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era.

Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

Fonte: http://www.recicloteca.org.br/dia-mundial-do-meio-ambiente/a-parabola-do-cientista-e-da-crianca-como-consertar-o-mundo/